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terça-feira, 28 de maio de 2013

Policia Federal desmonta esquema de Fraude em licitação em três estados.

 
Fraudar licitações para beneficio próprio vem sendo uma das ações constantes nas prefeituras de todo Brasil, é comum se ver noticias de licitações escandalosas em benefício de parentes e até mesmo do próprio prefeito.
A operação “Sertão Veredas”, deflagrada pela Polícia Federal em Minas Gerais, Bahia e Espírito Santo, nessa segunda-feira (27/5), resultou na prisão preventiva de 13 pessoas acusadas de envolvimento num esquema de fraude em licitações e em obras e serviços públicos em cidades do Norte de Minas. O dinheiro desviado, entre outros destinos, era aplicado na compra de imóveis e carros de luxo, propriedades rurais e casas de veraneio no litoral capixaba e no Sul da Bahia.
Com o apoio do Ministério Público Estadual, três delegados e 100 agentes cumpriram nos três estados 45 mandados de prisão, busca e apreensão. Foram apreendidos 45 veículos, entre carros de passeio e máquinas pesadas, e 60 imóveis estão bloqueados. A Polícia encontrou também R$ 600 mil em cheques, R$ 60 mil em dinheiro e notas fiscais de origem duvidosa (frias). Entre os acusados estão empresários, agentes públicos e ex-servidores públicos municipais. Há em aberto um mandado de prisão contra um ex-prefeito do Norte de Minas.
Marcos Vinícius Crispim, conhecido como Corbi, empresário em Januária (MG) é apontado nas investigações como o “mentor” do esquema. Seu advogado, Cristiano Jackson Pereira Otoni, adiantou que não tem conhecimento de quais são as acusações contra ele e, por isso, seu cliente fará uso do direito ao silêncio no depoimento. “Ainda não tivemos acesso aos autos, mas pediremos a revogação da prisão temporária”, disse.
No período entre 2011 e dezembro de 2012, segundo o delegado-chefe da Polícia Federal em Montes Claros, Marcelo Eduardo Freitas, “a investigação aponta para uma sangria nos cofres públicos próxima a R$ 5 milhões”. Neste primeiro momento, a incidência maior das apurações concentra-se na gestão anterior dos municípios mineiros de Itacarambi (MG) e de Januária. “As provas são robustas”, informou.
No entanto, o rombo seria bem maior. “Se somados, os patrimônios dos acusados chegariam, no mínimo, aos R$ 50 milhões”, completou o também delegado Thiago Amorim, ao afirmar que o esquema seria uma forma de reaver o dinheiro aplicado por terceiros em campanhas eleitorais. Conforme a PF, no esquema, a comissão de licitação permitia que só uma empresa ligada ao grupo participasse do processo de contratação de serviços de limpeza e de mão de obra.

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